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Foto do escritorEdna Soares, Acadêmica de Psicopedagogia

Descobrindo o autismo: como reconhecer os sinais precoces em crianças



Identificar sinais de autismo em crianças pode variar conforme a idade e estágios de desenvolvimento, mas há alguns sinais comuns a serem observados. É importante lembrar que o autismo é um espectro e cada criança pode apresentar uma combinação única de características. Aqui estão alguns sinais que podem indicar a possibilidade de autismo em crianças:


  1. Dificuldade na interação social:

  • Ausência de contato visual ou dificuldade em manter contato visual.

  • Dificuldade em compreender ou responder a expressões faciais e gestos.

  • Dificuldade em fazer amigos ou interagir socialmente com outras crianças.

  1. Dificuldades na comunicação:

  • Atraso ou ausência de fala.

  • Ecolalia (repetição de palavras ou frases sem contexto apropriado).

  • Dificuldade em iniciar ou manter uma conversa.

  • Uso incomum da linguagem, como inversão de pronomes.

  1. Padrões de comportamento repetitivos:

  • Movimentos repetitivos, como balançar o corpo, bater as mãos ou balançar objetos.

  • Adesão estrita a rotinas e resistência a mudanças.

  • Interesses intensos e focados em objetos específicos.

  1. Sensibilidades sensoriais:

  • Hipersensibilidade ou hipoatividade a estímulos sensoriais, como luz, som, texturas ou sabores.

  1. Desenvolvimento motor e habilidades:

  • Atrasos no desenvolvimento motor, como caminhar, pular ou realizar tarefas motoras finas, como segurar um lápis.

Esses sinais podem se manifestar em graus variados e nem todas as crianças com autismo apresentarão todos esses sintomas. Além disso, é essencial observar que alguns sinais podem se sobrepor a outras condições de desenvolvimento. Portanto, é crucial procurar orientação de profissionais da área da saúde, como pediatras, psicólogos infantis e especialistas em desenvolvimento, para uma avaliação adequada.


Quanto mais cedo o autismo for identificado, melhores são as chances de intervenções precoces e eficazes para ajudar a criança a desenvolver habilidades sociais, comunicativas e comportamentais.


Por Edna Soares, Conselheira Tutelar e Acadêmica de Psicopedagogia.

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